Palmeira Valente
Dormes em paz entre as flores agora.
Tu que és linda palmeira valente,
Resistiu como pôde à força do vento.
Ainda que não tenhas conosco ficado.
As flores que ti emanam são alimento.
Força e sustento às abelhas e colibrs.
Sim, elas o são, pois ainda permanecem.
Estão espalhadas por este imenso jardim.
Imortais serão; saíram da tua essência.
Ficarão; foram plantadas em nossos corações.
Espalhar-se-hão em pólens pelos que usufruem.
Nós que do mel de tuas flores dependemos,
Manteremos viva a chama de teus ideais.
Ter prazer na vida, viver de bem com ela..
Tu, que a tinhas por um fio, nos ensinaste.
Dorme em paz entre as flores agora. Dorme!´
Este poema é dedicado à minha doce Juçara Valente. Poucos foram os seus anos, mas intensos. Poucos foram os dias de nosso amor, mas foram intensos. Viveu, sabendo que morreria em breve, mas viveu, sempre, de bem com a vida. Agora vive em meu coração e no de todos os que a amaram.
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