"ESTRANHA DAMA"
Vez em quando chega,
Se enrosca em mim,
Me joga na cama,
Beijando-me a boca,
Parece uma louca,
E diz que me ama.
Que coisa doida,
Parece doença que a gente não cura,
Quando ela aparece,
Sem hora marcada,
A cabeça entontece,
Estranha loucura.
No dia seguinte,
Sozinho outra vez,
Como um pedinte,
Procuro respostas,
Uma hipótese,
Ou quem sabe um talvez.
Com o corpo em chamas,
Questiono, indago, reclamo,
Será que foi um sonho,
Miragem ou algo deshumano?
Atônito, desorientado, clamo
Que fim levou aquela estranha dama?.
Vez em quando chega,
Se enrosca em mim,
Me joga na cama,
Beijando-me a boca,
Parece uma louca,
E diz que me ama.
Que coisa doida,
Parece doença que a gente não cura,
Quando ela aparece,
Sem hora marcada,
A cabeça entontece,
Estranha loucura.
No dia seguinte,
Sozinho outra vez,
Como um pedinte,
Procuro respostas,
Uma hipótese,
Ou quem sabe um talvez.
Com o corpo em chamas,
Questiono, indago, reclamo,
Será que foi um sonho,
Miragem ou algo deshumano?
Atônito, desorientado, clamo
Que fim levou aquela estranha dama?.