"ESTRANHA DAMA"




Vez em quando chega,
Se enrosca em mim,
Me joga na cama,
Beijando-me a boca,
Parece uma louca,
E diz que me ama.

Que coisa doida,
Parece doença que a gente não cura,
Quando ela aparece,
Sem hora marcada,
A cabeça entontece,
Estranha loucura.

No dia seguinte,
Sozinho outra vez,
Como um pedinte,
Procuro respostas,
Uma hipótese,
Ou quem sabe um talvez.

Com o corpo em chamas,
Questiono, indago, reclamo,
Será que foi um sonho,
Miragem ou algo deshumano?
Atônito, desorientado, clamo
Que fim levou aquela estranha dama?.
PauloRobertus
Enviado por PauloRobertus em 03/07/2013
Reeditado em 03/07/2013
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