15 minutos e 17 segundos
Amo-o, sim. Amo-o.
Disse que amo-o, mas não que sou amada.
Amar não é dar sem querer nada em troca?
Assim faço, dou aquilo que tenho de melhor.
Me dou, não que me julgue muita coisa.
Ele aperta o meu corpo contra o seu,
Põe a sua mão ansiosa por dentro de tudo.
Me beija, mordisca meu pescoço,
olha nos meus olhos, me fuzila com tiros de desejo.
acho que ele também me ama, acho (...)
embora a própria boca que agora me molha já tenha dito que não.
se não me ama, então o que faço aqui?
deitada, semimorta, dada, entregue, exposta?
Entre os seus sussurros encontro minha resposta:
Adoro dar prazer a este homem.
Amo este homem, e acho que ele também me ama...
Não... acho que ele não me ama, mas agora ele é meu,
Sim! Meu! Só meu. Pode amar outra, mas agora é meu!
Sei não ser amada.
Não é isso que importa? Está com quem se gosta,
Abraçar, fechar a porta.
Amar assim é crime? Então sou criminosa, leve-me presa,
Mas deixe este homem continuar me visitando
Quinze minutos e dezessete segundos por semana.