Se perguntarem por mim.

Eu sei, eu tenho certeza absoluta,

que ainda sou tudo na tua vida.

Por isso, eu te dou a liberdade,

de mentir sobre a verdade.

E se perguntarem por mim, seja orgulhosa.

Não dê valor ao amor que vivemos no passado.

Diga apenas que não me quer mais ao seu lado.

Se perguntarem por mim, seja durona.

Minta descaradamente, diga que a fila andou.

Que eu fui, e não sou mais o seu amor.

Se perguntarem por mim, tome uma xícara de amnésia.

Diga que já me esqueceu, que eu morri na sua estória.

Que eu fui na sua vida, uma derrota e não sua glória.

Se perguntarem por mim, apenas.

Diga que as águas passadas não voltam mais.

Que a turbulência na sua vida, fui eu.

Diga simplesmente, que o nosso passado, morreu.

Se perguntarem por mim, seja fria.

Mande me procurar no polo sul ou no polo norte.

Diga que o passado..., passou.

Mas quando estiver sozinha na solidão da noite escura.

E a dor do seu peito aumentar, dilacerando.

Não minta pra você, por favor, não faça isso.

Respire fundo e lembre-se dos momentos de felicidade.

Que eu te proporcionei e vivi contigo.

Das vezes que eu te confortei e te amparei,

no meu ombro amigo.

Das tuas lágrimas derramadas sobre o meu peito,

quando lamentavas os teus momentos errados.

Lembra que eu fui o homem que te fez viver a vida.

Transformei em felicidade a dor do teu passado.

Te fiz mulher para viver ao meu lado.

E, se perguntarem por mim, minta pro mundo,

mas não minta mais pra você.

Eu ainda te amo, e te quero demais na minha vida.

Se perguntarem por mim...

Manaus, 03 de julho de 2013.

Marcos Antonio Costa da Silva