Minha luz

Acordei pra vida em uma manhã, febril

e a favor do vento me deixei levar...

Já não tinha forças para resistir...

E um temporal de lágrimas estava a desabar...

Perdida vagava minha alma,

e inundado o meu coração...

aos poucos me esvaia em pranto.

Não vivo sem luz... onde ela está?

- perguntei à sorte, mas não respondeu.

Repentinamente eu a observei...

em um sorriso amigo que me apareceu.

E minha noite transformou-se em dia...

e meus dias nunca mais foram iguais.

Visto-me de estrela prá buscar a luz...

visto-me de luz para não chorar...

assim consigo viver...

e morrer de amor já não me satisfaz!

(esse poema escrevi em agradecimento ao poeta Cisne Negro, um amigo muito especial e querido)

Edna Lautert
Enviado por Edna Lautert em 04/04/2007
Código do texto: T436884
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