Excêntricos

Caminheiro que ronda o caminho desta campa
Ou já esperava nos sonhos de muitas viagens
Do calor sufocado de doce realidade
Agora como viver o intenso de madrugada ausente
Trazem-me os feitos de uma vida longínqua, memórias passadas.
Do relembrar os lampejos da vida impulsionada
Ruídos, murmúrios que rompem o silêncio.
Do encanto gosto, do respeito ao que não se explica, e sente.
No encontro dos pensamentos desfazerem-se o limiar de vontades
Imitar dos encantos, dos brilhos que senti.
Matar o que nos mata, meio a tantas necessidades de não permissão.
Vive-se o momento sentindo-o na exaustão
Sem expressão de palavras esta força invade
Da imagem reluzente dos lírios nos campos a açoitar
Do sabor, do cheiro, fanático encanto contemplar-se de amores.
Gosto da beleza oculta, do semblante de menina.
Ver o reflexo do belo, tua linda alma seduz.
No celeiro eternizado o voar
A plenitude do que temos desejos do então.
Massificar da satisfação,
No contato, transpor, tremer.
Risos corridos, de mãos dadas.
Tropeços rolar-se de corpos ao chão
Conversam-se as almas
Cantar do teu brilho música em si
Novo, proibido, e extremamente provocante.
Como visão nítida de verdade assombrosa
Ilusão de afeições mapeadas
A crença que as almas fazem o corpo bailar
Loucamente, simplesmente indescritível.

Amor,
Que contraste simbólico entre o branco,
Rubores vermelhos, excêntricos azuis.
Longânimo
Enviado por Longânimo em 02/07/2013
Reeditado em 03/07/2013
Código do texto: T4367808
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