Um Ser que Sente ausência da presença de outro Ser
Qual a cor da sua sorte
Arruinada pelo azar
Quantos beijos
Duradouros
Fazem-se necessários
Para amar?
Nossas bocas tocavam
línguas poliglotas canções
Falavam um idioma
conhecido pelos corações
Atrás a despedida
À frente a ausência
E do lado oriente
Um arredio delatado
Pela presença permanente
do teu sorriso de Milo)
riso
desse teu imprevisto olhar
meu luar
do teu corpo
um orvalho desprendido
Meu distante horizonte
Nem pode mais me ver
Como não partir Na clara visão de te querer
Carícias despercebidas
Em martírios de amor
Todo mês é agosto
Entre ruínas cá estou
foram caminhos sinuosos
foram Estrondos tais
Rios desaguavam
E agora pra mim tanto faz
Ficou a ausência da tua presença no ar
A cor da minha sorte é aquela que EU gostaR