Um Ser que Sente ausência da presença de outro Ser

Qual a cor da sua sorte

Arruinada pelo azar

Quantos beijos

Duradouros

Fazem-se necessários

Para amar?

Nossas bocas tocavam

línguas poliglotas canções

Falavam um idioma

conhecido pelos corações

Atrás a despedida

À frente a ausência

E do lado oriente

Um arredio delatado

Pela presença permanente

do teu sorriso de Milo)

riso

desse teu imprevisto olhar

meu luar

do teu corpo

um orvalho desprendido

Meu distante horizonte

Nem pode mais me ver

Como não partir Na clara visão de te querer

Carícias despercebidas

Em martírios de amor

Todo mês é agosto

Entre ruínas cá estou

foram caminhos sinuosos

foram Estrondos tais

Rios desaguavam

E agora pra mim tanto faz

Ficou a ausência da tua presença no ar

A cor da minha sorte é aquela que EU gostaR

Livre Prisionero
Enviado por Livre Prisionero em 01/07/2013
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