O TEU OLHAR DE POESIA
(Sócrates Di Lima)
O teu olhar de poesias,
Que reluz a luz do dia,
Colore as minhas fantasias,
Onde o amor sublima a minha alegria.
Ah! Mulher de meus encantos,
Que em cada tarde se encerra,
Para começar nos quatros cantos,
Quando meu olhar em ti, cerra.
E teu olhar de poesia,
Luz solar de fim de tarde,
Tece n´alma a doce magia,
De cada milímetro de saudade.
Assim, me sinto ao te olhar,
Numa pintura de sutil quimeras,
O sol que irradia esse encantar,
É o mesmo de nossas primaveras.
Ah! Minha menina senhora,
Que poetisa na sensual volúpia,
Do versejar que me revigora,
E cria em mim uma alquimia.
E quando penso nesse teu querer,
Em que teu coração reluz,
Sensações faz-me alvorecer,
Nesse teu olhar que me seduz.
E assim canto a canção de te fazer ninar,
Quando a noite se deita silenciosa,
E nos meus braços te faço sussurrar,
Querências de amor tão volumosa.
Tanto que tanto minha alma pede,
E se entrega sem remanescentes,
Para nos fazer voar em céus que não impede,
Que o nosso amor se renove em atos permanentes.
E assim, minha menina
Faço de meus dias nossos dias de alegoria,
Na alegria de nós contoda adrenalina,
Faz-se leveza desse teu olhar em poesia.