Tanto Querer

 
Note que te noto,
Neste pequeno instante anoto,
Todas as iguarias em seu ser.
Meu dever não ser apenas devaneios,
Este querer tanto que despejo,
Num branco papel,
O meu papel,
Neste ato.
 
Mas receio que não seja eu a ser o desejo deste ser.
Que caminha na fantasia,
De conduzir corações a uma noite fria,
Entre desejos.
 
Entretanto em meu canto navego nas imagens,
Que por certo me fazem suar no frio,
Se sorte viajo a este norte em arrepio.
Disperso,
Inseguro,
Impuro;
Lástima, pois sou covarde,
Ao ponto de não buscar,
Mesmo em sobressalto,
Este bem estar.
 
Vaga a mente em agonia,
Repleto de paixão em uma note fria.
E chega como pranto,
O calor, encanto,
Que passa tão longe num canto,
Composto pela cadência,
Desta resplandecência.

 

  


 Poemas:
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    Quereria Saber Não Saber        Pândega                     Estonteante