Chove lá fora, aqui amor...

chove torrencialmente,

insônia silente,

apaixonadamente;

no barulho da chuva,

incessantemente;

paralelas, duas correntes,

amor e sedução,

quase alucinação;

corpos se procuram,

se acham na paixão;

mãos atrevidas nas

esquinas e ruas perdidas

provocando excitação,

gemidos e ais se

misturam na respiração;

carícias macias,

fortes se dão,

química e magia nas

fantasias e utopias;

chove lá fora, se demora

como fazer amor que

começa sem hora pra

acabar, chuva de prazer,

beijando o mar de amar,

deixa molhar, relaxar,

dormir e sonhar, dentro de nós.

Marisa de Medeiros