DEVANEIOS DA LUA
A lua cheia perguntou ao mar profundo.
De que adianta esse lindo pratear?
Se o grande amor que era forte e fecundo.
Foi para longe fazendo a alma chorar.
E o mar revolto respondeu assim à lua.
Esqueça tudo vem comigo ondear.
Tire o seu manto e mergulhe sempre nua.
Co’alma vagante no meu doce marulhar.
E assim o Sol com ciúme desse feito.
Abriu seus raios para a Terra abrasar.
Entristecido trancou a dor em seu peito.
E em tempestades fez o céu se desmanchar.
E o Universo assistindo ao devaneio.
Da lua meiga com o belo azul do mar.
Vestiu a lua com manto casamenteiro.
E disse ao Sol você vai apadrinhar.
O Sol, quieto, aceitou tão sobranceiro.
E ao Universo sua força se dobrar.
E ao casamento deu a bênção, altaneiro.
Felicidades também quero desejar.
E assim se dá um amor bem diferente.
Filhos prateados com sua cauda a dançar.
E carregando no seu peito uma luz quente.
Do tio Sol que os leva a passear.
Regina Madeira
"imagem do google"
A lua cheia perguntou ao mar profundo.
De que adianta esse lindo pratear?
Se o grande amor que era forte e fecundo.
Foi para longe fazendo a alma chorar.
E o mar revolto respondeu assim à lua.
Esqueça tudo vem comigo ondear.
Tire o seu manto e mergulhe sempre nua.
Co’alma vagante no meu doce marulhar.
E assim o Sol com ciúme desse feito.
Abriu seus raios para a Terra abrasar.
Entristecido trancou a dor em seu peito.
E em tempestades fez o céu se desmanchar.
E o Universo assistindo ao devaneio.
Da lua meiga com o belo azul do mar.
Vestiu a lua com manto casamenteiro.
E disse ao Sol você vai apadrinhar.
O Sol, quieto, aceitou tão sobranceiro.
E ao Universo sua força se dobrar.
E ao casamento deu a bênção, altaneiro.
Felicidades também quero desejar.
E assim se dá um amor bem diferente.
Filhos prateados com sua cauda a dançar.
E carregando no seu peito uma luz quente.
Do tio Sol que os leva a passear.
Regina Madeira
"imagem do google"