A menina da foto sou eu, sorrindo ...já num vestido vermelho paixão.
Desprovida de Sedução...
A moça passou em frente aquela vitrine
Romântica suspirou de forma sublime
Os tons pastéis davam a conotação de seu dia
Mas ela queria adornar seu colo com poesia
Viu um soutien na cor cereja
Fechou os olhos e imaginou a cena
Entreabriu os lábios como quem diz me beija
E ali no meio da rua
O vento era como os braços dele aconchegando essa morena
Chegou em casa pé ante pé
Menina da roça se descobrindo simplesmente mulher
Fitou-se no espelho
Olhos vermelhos
Colocou a delicada peça sobre o busto
Mas um barulho causo-lhe susto
Era seu avô chorando mais uma vez no leito
A saudade de minha avó sufocando- lhe o peito
Entro e vejo meu retrato sobre a mesa
Desde cedo já sorrindo de qualquer tipo de dureza
Olho meu vô e vejo a solidão
Meio sem jeito seguro sua mão
Depois caminho até a janela
Ouço ele me dizer o quanto me pareço com ela
Misturo-me então a profusão de estrelas no céu
Para que ele jamais veja a tristeza no olhar de Raquel
Naquele tempo ele conta que não existia sedução
As moças na hora de dormir vestiam combinação
Mas quando fechavam os olhos para enxergar o amor
Deixavam rubros de paixão qualquer senhor
Se amavam madrugada adentro
Porque sabiam que na manhã seguinte
Enfrentariam juntos qualquer sofrimento
Agora vovô irei apagar a luz
Também sei como é o amor ir morar com Jesus
Os dias passam sem que a gente esqueça
Guardarei o bonito soutien na gaveta
E esperarei pelo amor com um sorriso de alegria
Igual ao da menina de outrora na fotografia...
Desprovida de Sedução...
A moça passou em frente aquela vitrine
Romântica suspirou de forma sublime
Os tons pastéis davam a conotação de seu dia
Mas ela queria adornar seu colo com poesia
Viu um soutien na cor cereja
Fechou os olhos e imaginou a cena
Entreabriu os lábios como quem diz me beija
E ali no meio da rua
O vento era como os braços dele aconchegando essa morena
Chegou em casa pé ante pé
Menina da roça se descobrindo simplesmente mulher
Fitou-se no espelho
Olhos vermelhos
Colocou a delicada peça sobre o busto
Mas um barulho causo-lhe susto
Era seu avô chorando mais uma vez no leito
A saudade de minha avó sufocando- lhe o peito
Entro e vejo meu retrato sobre a mesa
Desde cedo já sorrindo de qualquer tipo de dureza
Olho meu vô e vejo a solidão
Meio sem jeito seguro sua mão
Depois caminho até a janela
Ouço ele me dizer o quanto me pareço com ela
Misturo-me então a profusão de estrelas no céu
Para que ele jamais veja a tristeza no olhar de Raquel
Naquele tempo ele conta que não existia sedução
As moças na hora de dormir vestiam combinação
Mas quando fechavam os olhos para enxergar o amor
Deixavam rubros de paixão qualquer senhor
Se amavam madrugada adentro
Porque sabiam que na manhã seguinte
Enfrentariam juntos qualquer sofrimento
Agora vovô irei apagar a luz
Também sei como é o amor ir morar com Jesus
Os dias passam sem que a gente esqueça
Guardarei o bonito soutien na gaveta
E esperarei pelo amor com um sorriso de alegria
Igual ao da menina de outrora na fotografia...