Noturno
Eu não queria de ti essa ausência,
Essa saudade, esse coração fechado
Qual livro, apinhado de figuras,
De dormidos e preservados versos
Até que o brilho das estrelas os desfaça.
Comportamento para mim tão ruim!
Na paisagem entre tapume e flores
Domem os insetos. Fulgem a imensidão
- Beleza visual – o que resta são amores,
Ah se o imaginário não fosse ilusão!
Rompem-se violas noite adentro,
Tocadas pelo gélido vento.
Cantam nesse paraíso nossas dúvidas,
Não só de amores, as loucuras dos homens .
Os que procrastinam a vida nos cunhais estão
Outros, de rosto debruçado sobre os papeis
Fazem leis pedindo inspiração ao próprio viver.
Eu não queria de ti essa ausência,
Essa saudade, esse coração fechado
Qual livro, apinhado de figuras,
De dormidos e preservados versos
Até que o brilho das estrelas os desfaça.
Comportamento para mim tão ruim!
Na paisagem entre tapume e flores
Domem os insetos. Fulgem a imensidão
- Beleza visual – o que resta são amores,
Ah se o imaginário não fosse ilusão!
Rompem-se violas noite adentro,
Tocadas pelo gélido vento.
Cantam nesse paraíso nossas dúvidas,
Não só de amores, as loucuras dos homens .
Os que procrastinam a vida nos cunhais estão
Outros, de rosto debruçado sobre os papeis
Fazem leis pedindo inspiração ao próprio viver.