INFERNO QUE AÇOITAVA
Como calar meu coração
Humildemente padecente
Às dores quentes do verão.
Sem brisa fresca que alivia,
Longo silêncio torturante
vias da vida sem sabedoria.
Tarde sabatina causticante
Cego olhar... Que tanto via...
De que valia? Incomunicante.
Eras o instante imprescindível
Inferno que açoitava o dia...
Nada verdadeiro; inservível.
Uma história, um amor...
Hoje um “ah! Se eu soubesse”.
Deixaste apenas tanta dor.
Garanhuns(PE), 28 de junho de 2013.
Passou...