Retalhos de amor...
(...) tristeza, as vezes,
vem pulando cambalhota,
quase derruba, derrota,
esgota a sensibilidade que
arrasa, estraga e fragiliza o ser;
bate forte e, é difícil deter;
inquietude, insegurança
trançando a ansiedade,
desnorteando a vontade,
calando o grito, agitando
o íntimo, sentindo a alegria
desaparecer, fazendo
doer a esperança que
bravamente vai equilibrando
os pontos do trampolim de
encontros e desencontros;
cabe um conto emocional de
um amor encantado, escrito
em mim e reescrito por ti,
logo ali, depois do sem fim
onde o coração é capaz de
juntar retalhos de amor,
pontilhados de dor com
bolinhas douradas e a
tristeza faz sorrir com
peripécias mágicas de um
amor infinitamente maior.
Marisa de Medeiros