QUENGA

algum verso alexandrino decerto

aprende a graça da dança flamenca

quando você vem no vai boquiaberto

vejo na vertigem o anjo despenca

malgrado papiros revelam incerto

o paradeiro da alma de safira

é desconhecido medindo-se perto

o distante que muito mais acirra

a odalisca ama o nunca certo

recebendo na moeda arenga

mais pelo eco do que pelo desperto

na arte - quenga, é apenas quem denga