Há muito te acalanto num grito,
amanheço nessas bifurcadas curvas dos teus olhos
Ah teus olhos... olhos de amor, olhos cantantes...
Há tempos aprendi a mergulhar em teus olhos,
viver tuas vírgulas, suspirar tuas linhas,
entre-tuas-linhas deixo-me, abandono-me...
Há muito sei-me súdita desses teus sóis
que dissipam minhas pesadas nuvens,
mantendo-me nessa fé dos teus dourados laços!
Há muito que de tuas auroras renasço
quando o traçado desses amorosos raios
deitam minha pele em acetinados lençóis
Há muito que a nossa fome é tanta
que doo-me velino às ânsias de nossos umbrais!
Ahh... E já tanto faz mi'a invernia...
Eu bem sei que através dos tempos
continuarei lançando-me contra esse teu peito!
- Pois há muitas vidas bebo teus mistérios em poesia -
Ao som de...
Denise Matos
amanheço nessas bifurcadas curvas dos teus olhos
Ah teus olhos... olhos de amor, olhos cantantes...
Há tempos aprendi a mergulhar em teus olhos,
viver tuas vírgulas, suspirar tuas linhas,
entre-tuas-linhas deixo-me, abandono-me...
Há muito sei-me súdita desses teus sóis
que dissipam minhas pesadas nuvens,
mantendo-me nessa fé dos teus dourados laços!
Há muito que de tuas auroras renasço
quando o traçado desses amorosos raios
deitam minha pele em acetinados lençóis
Há muito que a nossa fome é tanta
que doo-me velino às ânsias de nossos umbrais!
Ahh... E já tanto faz mi'a invernia...
Eu bem sei que através dos tempos
continuarei lançando-me contra esse teu peito!
- Pois há muitas vidas bebo teus mistérios em poesia -
Ao som de...
Denise Matos