AMOR EM ESTAÇÕES II
Vão-se embora as inquietas estações,
E essa ferida no peito a sangrar,
Sobrevivi bravamente às desilusões,
E por um longo tempo fiquei a chorar...
Nas incontáveis e doces primaveras,
Vi desabrochar tantas flores e amores,
Eram apenas fantasias, tristes quimeras,
A ornar meu coração com dissabores...
No ardente verão acalentei um sonho,
Externei meus sentimentos mais sinceros,
Eternizados nos versos que componho,
Não tão inspirados, porém singelos...
Na messe das minhas emoções,
Apesar de desfrutar do fértil outono,
Colhi frutos parcos, meras ilusões,
Que à noite perturbavam-me o sono...
Perdida em meio à furiosa tempestade,
Encontrei enfim o meu anjo protetor,
E no inverno libertei-me da saudade,
Para eternamente desfrutar daquele amor...
Vão-se embora as inquietas estações,
E essa ferida no peito a sangrar,
Sobrevivi bravamente às desilusões,
E por um longo tempo fiquei a chorar...
Nas incontáveis e doces primaveras,
Vi desabrochar tantas flores e amores,
Eram apenas fantasias, tristes quimeras,
A ornar meu coração com dissabores...
No ardente verão acalentei um sonho,
Externei meus sentimentos mais sinceros,
Eternizados nos versos que componho,
Não tão inspirados, porém singelos...
Na messe das minhas emoções,
Apesar de desfrutar do fértil outono,
Colhi frutos parcos, meras ilusões,
Que à noite perturbavam-me o sono...
Perdida em meio à furiosa tempestade,
Encontrei enfim o meu anjo protetor,
E no inverno libertei-me da saudade,
Para eternamente desfrutar daquele amor...