“O Silêncio de uma Dor”
Entre açoites ao luar...
Padeces em agonia.
A vida em teu brincar,
Roubou o amor que sentia.
Como entender o destino,
Por ter sido tão cruel?
Zombou o coração de menino,
Deixando um gosto de fel.
O silêncio é tua postura,
Adotada na aflição...
Superar esta agrura...
Preencher a solidão.
Palavras só iriam ferir...
Quem um dia quis amar
Recluso, neste prosseguir...
Vais, contudo, superar.
Teus gritos percorrem a noite
Sonhos roubados de outrora
Pranteias neste açoite...
Restou calar-te na aurora.
Entender o teu lamento
Dos que te amam é o papel
Dar-te conforto e alento
Sem questionar, ser fiel.
("Chorar com os que choram" nosso papel)
Entre açoites ao luar...
Padeces em agonia.
A vida em teu brincar,
Roubou o amor que sentia.
Como entender o destino,
Por ter sido tão cruel?
Zombou o coração de menino,
Deixando um gosto de fel.
O silêncio é tua postura,
Adotada na aflição...
Superar esta agrura...
Preencher a solidão.
Palavras só iriam ferir...
Quem um dia quis amar
Recluso, neste prosseguir...
Vais, contudo, superar.
Teus gritos percorrem a noite
Sonhos roubados de outrora
Pranteias neste açoite...
Restou calar-te na aurora.
Entender o teu lamento
Dos que te amam é o papel
Dar-te conforto e alento
Sem questionar, ser fiel.
("Chorar com os que choram" nosso papel)