FLOR BELA
Queria dizer uma coisa a uma garota de 18 anos...
Importas se todos os meus sorrisos são para ti?
E se todos os meus sonhos são teus?
A loucura cinérea dos meus vagos algozes, contrafaz-se à verdade absoluta que há em ti.
E pergunto à Lua o porquê de tamanha beleza
Mas ela me observa como quem ausculta um insano qualquer.
Ah, lua! Tu não sabes quão belos são os olhos dela...
Ah, lua, tu não deves conhecer o eflúvio que há no néctar dos lábios dela...
Tu não sabes e eu venho alvitrar-te que a persigas e me diga seus segredos, pois os mistérios da moça – flor bela – são causa de não trocar-te por outra estrela qualquer.
O meu coração queria não mais amar, estou cansado de sofrer!
Então suplico palavras à poesia, pois não consigo me expressar.
Distante de ti, separado por léguas e léguas, doce Jéssica, como é difícil viver...
Ó lua, estrada soturna que leva ao nada, antes de ti, os ebúrneos ocasos, o lume fulvo flamejava nas tardes de chuva, entre o seu íris, nas chuvas de anis...
Após ti, veio postumar-me os véus da aurora, que se entregam na tácita e singela, na misteriosa difaneidade tão bela, da suposta transparência hialina do amor.
Amor translúcido, que não penetra os espelhos da alma, que não tramita os solstícios da áurea, da aurora, da aurora boreal.
Te amo, amando-te incerto, como quem ainda não sabe por certo, a abstração no que dizem amar.
Sei apenas que todos os meus sorrisos são para ti
E que todos os meus sonhos são teus.
Tu, Jéssica, que carregas o espelho da beleza, que enches de turíbulos as aras da inocência, por que dói, por que já sofre meu coração?
Diga-me, Jéssica, de onde vem o amor, se a mente recebe o que o palpitar insiste, e de amar por certo não desiste, mas ainda a beleza está no mesmo lugar?
Sei te dizer, querida, mas pra quê?
Pra que dizer-te coisas tolas, se sei que deveras todos os meus sorrisos são para ti,
E que se quiseres, todos meus lindos sonhos serão teus?
Todos, todos meus sonhos já são teus...
Queria dizer uma coisa a uma garota de 18 anos...
Importas se todos os meus sorrisos são para ti?
E se todos os meus sonhos são teus?
A loucura cinérea dos meus vagos algozes, contrafaz-se à verdade absoluta que há em ti.
E pergunto à Lua o porquê de tamanha beleza
Mas ela me observa como quem ausculta um insano qualquer.
Ah, lua! Tu não sabes quão belos são os olhos dela...
Ah, lua, tu não deves conhecer o eflúvio que há no néctar dos lábios dela...
Tu não sabes e eu venho alvitrar-te que a persigas e me diga seus segredos, pois os mistérios da moça – flor bela – são causa de não trocar-te por outra estrela qualquer.
O meu coração queria não mais amar, estou cansado de sofrer!
Então suplico palavras à poesia, pois não consigo me expressar.
Distante de ti, separado por léguas e léguas, doce Jéssica, como é difícil viver...
Ó lua, estrada soturna que leva ao nada, antes de ti, os ebúrneos ocasos, o lume fulvo flamejava nas tardes de chuva, entre o seu íris, nas chuvas de anis...
Após ti, veio postumar-me os véus da aurora, que se entregam na tácita e singela, na misteriosa difaneidade tão bela, da suposta transparência hialina do amor.
Amor translúcido, que não penetra os espelhos da alma, que não tramita os solstícios da áurea, da aurora, da aurora boreal.
Te amo, amando-te incerto, como quem ainda não sabe por certo, a abstração no que dizem amar.
Sei apenas que todos os meus sorrisos são para ti
E que todos os meus sonhos são teus.
Tu, Jéssica, que carregas o espelho da beleza, que enches de turíbulos as aras da inocência, por que dói, por que já sofre meu coração?
Diga-me, Jéssica, de onde vem o amor, se a mente recebe o que o palpitar insiste, e de amar por certo não desiste, mas ainda a beleza está no mesmo lugar?
Sei te dizer, querida, mas pra quê?
Pra que dizer-te coisas tolas, se sei que deveras todos os meus sorrisos são para ti,
E que se quiseres, todos meus lindos sonhos serão teus?
Todos, todos meus sonhos já são teus...