" A JANELA DA SAUDADE "



Amo-te,
De um jeito que nem sei o quanto,
É grandioso, é tamanho, é tanto,
Que em meio às lembranças que açoitam meus sonhos,
Inexplicavelmente,
Por vezes, ainda me espanto.

Falta-me a respiração,
Meu céu escurece,
O belo sai de mansinho,
Sorrateiramente desaparece,
É como se de mim extirpassem,
Não um pedaço,
Mas toda a minha emoção.

Olhos vermelhos,
Desfalecida face,
Trancado em mim mesmo,
Fujo até da claridade,
Pois depois que tu partistes,
Abriu-se em mim,
A janela da saudade.
PauloRobertus
Enviado por PauloRobertus em 24/06/2013
Reeditado em 25/06/2013
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