Como Água
Como Água
Quando gelo era todo tolo, instável
Duro transparente e impenetrável
Luzia o sol que rachava minha crosta
Queimando derretendo-me em poça
Nesses momentos eu corro solto
Acariciando as curvas do seu corpo
Levando vida às margens em sorrisos
Com deliciosa música à seu ouvido
Abraça-me com volúpia e desejo
Rouba-me num fôlego o beijo
O calor de seu corpo, a completar
Eu feito água a me sentir evaporar