Voltando para Casa (Metrô)
[Rivalino Pereira]
Saindo do trabalho, rumo de casa
Horas tarde, meio vultos dispersos
Observo breves, passos de cores rasas
Pessoas... Quão futuros incertos
Reina a calma, paciência que encanta
Destas jornadas, omitir-se da idade
De crenças falhas, de esperança, tenra infância
Sublimando dos encantos desta longanimidade
Olhos baixos... Pessoas cansadas da labuta
Vender-se de desejos do cotidiano que disfarça
Lutar pelo pão, desta vida que nos mata
Saciarmos na embriagues do tédio, cachaça
Nos trilhos caminhar da vida, o trem
No metrô meus sonhos, várias estações
Depois de cada parada, secando-se feridas, além
Existirá uma nova estação de eloquentes emoções
[Rivalino Pereira]
Saindo do trabalho, rumo de casa
Horas tarde, meio vultos dispersos
Observo breves, passos de cores rasas
Pessoas... Quão futuros incertos
Reina a calma, paciência que encanta
Destas jornadas, omitir-se da idade
De crenças falhas, de esperança, tenra infância
Sublimando dos encantos desta longanimidade
Olhos baixos... Pessoas cansadas da labuta
Vender-se de desejos do cotidiano que disfarça
Lutar pelo pão, desta vida que nos mata
Saciarmos na embriagues do tédio, cachaça
Nos trilhos caminhar da vida, o trem
No metrô meus sonhos, várias estações
Depois de cada parada, secando-se feridas, além
Existirá uma nova estação de eloquentes emoções