UM GOSTO BOM DE CÉU...
Era um gosto bom de céu, era céu misturado a leveza
Ele tinha um gosto de paraíso ,um gosto bom de libertação
De liberdade, de nuvens cor de rosa abraçando a imensidão
E era disso que ela precisava, desse poente forte, desse poente cor
Desse infinito sentido que a palavra teve ao dar sabor
Sabor que se completam, que se entendem mesmo que nenhuma palavra seja dita, porque os olhos se condenam, se entregam, se fazem...
Era essa leveza que precisavam, era dessa leveza.
Não, não se explica, apenas tocam-se as almas como a caneta e o papel
E se extasiam juntas nos pensamentos tantos e tantos e tantos
Encantos a olhar paisagem, era uma paisagem, ele era esse mar, essa terra, essa grama que ela deitava o pensamento numa tarde de sol. Ele era sol, raios luminosos o definiam e se estabeleciam na íris da menina, ele era olhar, canto de passarinho retornando para o ninho
Era assim que ele se alinhava ao peito dela, colo quente abraçando-o lentamente
E aconchegando o corpo tão céu! O beijo alimentava a alma, e dentro de toda fantasia
Era essa vida que existia, era essa a vida que ela queria...