ONDE? AONDE?
Eu ando pela nua rua,
cuja escuridão insinua,
que guri nunca recua
diante da lei nua e crua!
No céu a esperteza
bela e branca da lua,
ilumina o chão, pactua
influenciando a natureza!
Eu estou sem serviço,
a zero, sem compromisso,
sem relógio, sem patrão!
Senhor do meu coração!
Senhor das minhas horas,
estou eu indo embora,
à procura de alegria,
à procura de companhia!
A ventura é de onde?
Aventura vai aonde?
eu ando,só, pela rua,
só eu e o quarto de lua!
Botucatu, 02/03/1992