Dois corações
Em silêncio, noite fria, a lua se espalhando pelo mar
Lá no céu as estrelas brincam de esconde esconde, uma vez brilha, outra vez não
No mar a lua se revela como sombra de encontro
Sobre a areia dois corações a trocar juras de amor, amores um dia perdidos, mas nunca separados e agora sim, reencontrados
A lua passa a dominar a noite, parece que tudo na galáxia consistia apenas ao luar, as estrelas, ao mar, a areia...
Dois corações pulsando numa mesma sintonia, melodia e amoras de flores resplandeciam o cenário, mas nada superava o aroma da paixão, a sensação do toque nas mãos, sobre a face e um beijo para coroar
E tudo e nada era testemunha, apenas eles e toda imensidão
Duas almas que nos enlaces dos abraços se tornavam uma