Olhe Para Cima...
Aconselhar meu semelhante não me convém
Até porque ainda sou uma menina
Mas se ao seu lado não existir ninguém
Olhe para cima...
As vezes no meio do dia
Descobrimos que a vida não é uma poesia
Então pregamos nossos olhos no chão
E procuramos por uma mão
Que segure a nossa com carinho
Pois se até os cactos florescem
Não será meu coração a se sentir sozinho
Refugio minha alma sob uma frondosa mangueira
Os dias passam... semanas inteiras
Ouço a voz dele sempre palestrante
Pronto para salvar o mundo
Sem saber que me salvaria com um abraço
Nesse mísero instante
Penso nos meus pais
Há muitos quilômetros distantes
Alô moça de Batatais
Hoje eu diria que os amo
Mas eles desligaram antes
Ah meu irmão que saudade
Não precisa me lembrar que tenho responsabilidades
Então junto todos os pedregulhos do caminho
E faço um castelo somente meu
Quando penso não ser mais merecedora de carinho
Ouço os latidos...
É meu cachorrinho paraplégico Romeu
Surge no meu rosto um sorriso de alegria
Qualquer forma de amor
Incorporo como pura poesia
E finalmente ergo meus olhos negros para o céu
Sinto a presença de Deus
Segurando a minha mão
E dizendo baixinho:
Olhe para cima Raquel...
Aconselhar meu semelhante não me convém
Até porque ainda sou uma menina
Mas se ao seu lado não existir ninguém
Olhe para cima...
As vezes no meio do dia
Descobrimos que a vida não é uma poesia
Então pregamos nossos olhos no chão
E procuramos por uma mão
Que segure a nossa com carinho
Pois se até os cactos florescem
Não será meu coração a se sentir sozinho
Refugio minha alma sob uma frondosa mangueira
Os dias passam... semanas inteiras
Ouço a voz dele sempre palestrante
Pronto para salvar o mundo
Sem saber que me salvaria com um abraço
Nesse mísero instante
Penso nos meus pais
Há muitos quilômetros distantes
Alô moça de Batatais
Hoje eu diria que os amo
Mas eles desligaram antes
Ah meu irmão que saudade
Não precisa me lembrar que tenho responsabilidades
Então junto todos os pedregulhos do caminho
E faço um castelo somente meu
Quando penso não ser mais merecedora de carinho
Ouço os latidos...
É meu cachorrinho paraplégico Romeu
Surge no meu rosto um sorriso de alegria
Qualquer forma de amor
Incorporo como pura poesia
E finalmente ergo meus olhos negros para o céu
Sinto a presença de Deus
Segurando a minha mão
E dizendo baixinho:
Olhe para cima Raquel...