Um Verso chamado Amor

Palavra após palavra,

Caio no apreço das emoções unas

Ao dia ganhando forma de noite calada,

Em temas vindouros de aventuras,

Venturas mesclando-se ao divagar

Das alçadas velas aos ventos,

E a nau ruma a um norte poético, eclético

Como os pontos luzeiros diagramados pelo céu

Feito constelações mapeadas pelo âmago,

Por um efeito borboleta d’onde botões

Se fazem flor, um buquê ao sentimento!

A vida desliza ao gelo fino da geada

Própria da estação dos galhos secos,

Do navegar em águas venezianas

Criando em cada remada, um afago,

Um etéreo e longo beijar!

Um verso chamado de amor

Revelou-se d’alma declarou-se em pétalas,

E nas folhas em branco germinou poesia

Onipresente ao tempo, acrópole aos avessos

Escultores da lua, do plano paixão!

18/06/2013

Porto Alegre - RS