UM VELHO HOMEM
Um velho homem  como eu não deve amar
Será que eu não tenho o direito de ser feliz?
Felicidade, quem terás a sorte de tê-la como
um pressente divino?  Não é qualquer um que
 
tem o privilégio de ter um amor verdadeiro.
Por onde andarás este grande  amor que tanto
me embriaga com seu sorriso inebriante?
 Fico trêmulo só em pensar que não terei mais este
 
Inebriante e doce sorriso. As suas carícias que
Foram eternas enquanto estávamos juntos.
Quem sabe um homem velho também terá o
direito de ser feliz ainda que sejas por uns
 
Instantes. Será um momento eterno e inebriante
Estarei sempre embriagado nas lembranças que
São muitas e inesquecíveis com direito a som de sinos
Estrelas em plena  tarde de um domingo no parque
 
Não quero, não  poderia   esquecer nem por um minuto
Sequer, ainda quer quisessem não poderia ela está
Formatada em um disco rígido afixado em meu 
Cérebro, em um lugar que ninguém tem acesso!!!

Antonio Laurentino Sobrinho
Enviado por Antonio Laurentino Sobrinho em 17/06/2013
Código do texto: T4345918
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2013. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.