Quase uma poesia
Éramos estranhos, desconhecidos
Um encontro doce, quente
Sabor do beijo ardente, envolvente
Foi desejo, carne, prazer, corpos
Noite escura, ofusca, ar livre
Madrugada aconchegante, romântica
Aurora entonada de brisa e pássaros
O desconhecido se torna conhecido
O estranho envolve nossas entranhas
O inexplicável une dois seres
Aos poucos o incompleto vai se completando
A busca pela felicidade unifica duas metades
A distância machuca, nos dar incertezas
A saudade traz cheiros, vontades no ar
Planos vão encaixando em um projeto
Medo presente, reflexões à noite pensada
Aos poucos as certezas, um sonho aos poucos realizado
Ah o amor, esse sentimento invade
Nos transforma, nos alimenta, nos completa
Nos une em um só sonho
E o destino desperta, o futuro porvir
O passado alerta, o presente dar a luz
E diz que o amanhã está delineado no agora
E que a presença constante convida as vidas para ser uma só
E um vínculo harmonioso de aroma de luta
Profere que nascemos para o outro
De ternura, apego, afeição e pureza
Nasce o amor, que a cada dia se renova, se revigora e se refaz
De beijos, desejos, saudades e sonhos
De verdes, fecundos e feraz esperança
Na marcha da vida dos eternos ideários
Do desejo ao toque, realizações, à prática do amor contínuo
Lembranças, projetos, mistérios e paixão
De anseio e carícia com o distinto ser
Empenho, vontade e seiva de união
Misturam-se cores eu em você e você em mim, pra o novo vir ao mundo