COMEÇO
(Marcella Assunção)

Sempre quis um amor
que falasse...
Que soubesse o que sentisse.

Sempre quis um amor que semeasse...
Que mesmo adormecido
ressonasse confiança
E trouxesse nos amanhãs amanhecidos 
o orvalho nos lábios...

Sempre quis um amor
que lembrasse  o que me disse. 
Que mesmo em tempos de ''esquecimentos''
eu fosse sua vivida lembrança!

Sempre quis um amor ''moleque''
que existisse (entre) e dentro dele o menino e senhor
onde coubesse tanto a sabedoria do homem,
quanto o jeito ''cafajeste'' do macho.

Sempre quis um amor que me dissesse em sorrisos
BOM DIA! MEU AMOR!
Que ousasse transpor o tempo!
Fazendo do nosso passado todos os dias futuros...
Mas, não esquecendo nunca, de me conquistar todos os dias com seu ''presente''

Sempre quis um amor 
que não se incomodasse
quando a poesia em mim gritasse!

Sempre quis um amor
que não se chateasse, que não me sufocasse
que só me cuidasse, e me amasse...
Agora, vejo-me diante de um amor!
Que gritei...que busquei...mas não esperei.
 
E hoje metade de mim vislumbra um futuro...
A tanto sonhado...
Mas, a outra metade de mim tem receio de 
desamarrar o laço.

Contudo...
sempre quis um amor
que desenhasse  futuro...
E me alternasse em menina e mulher
que ora eu fosse o fácil, o sério
e ora um doce mistério!
Que ora eu fosse medo-asneira-brincadeiras
e outras eu fosse vento...tempestade de furor...
 
Sempre quis um amor
que acontecesse sem esforço
sem medo da inspiração por ele acabar.
 
Enfim...
 
Sempre quis um amor
que me desse as mãos...
me desse paixão ...
me desse amor!
 
Encontrei Você!
Começo de tudo...

Sempre quis um amor assim,

Iluminado de uma doce esperança,
Que hoje o destino por nós estima,
Nesse começo abundado em segurança,
Desse novo amor em mim e em Sócrates Di Lima. 
 









Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 16/06/2013
Reeditado em 16/06/2013
Código do texto: T4344896
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