Por uma vida...
Estive de frente com a felicidade, subi na palma da sua mão, viajei no doce sabor da sua voz e acordei com medo... Eu tive medo de que tudo o que vivi fosse só e somente um sonho romântico de dentro do inconsciente. Que tudo que aconteceu nunca mais se repetisse pra rir do passado e sorrir de um namoro que acabou e não foi feliz, não é feliz, não será feliz, afinal quem é feliz?
Acordei com medo do passado que nunca vivi, e não saberei contar no futuro que fiquei cara-a-cara com a felicidade e não percebi que era ela que me fazia sorrir do que chorei e cantar quando sofri, que me ajudava poetizar quando o amor não era amor, quando a paz não foi de espírito que o melhor não é tão doce e quem dera que aquela alegria fosse a tal felicidade.
Foi hilário o momento semicósmico ou semicômico da razão entre o encontro e a despedida que tivemos a felicidade e eu, Por quê? Porque não me atinei que era ela em forma de você, tolo que serei se não te abraçar e com minha boca confessar o desejo de te amar daqui até o pra sempre no doce sabor da sua voz.
Por Paulo Siuves