Doce Faz-de-Conta

Uma certeza eu tenho ao acordar

A cada manhã, todos os dias:

No homem que eu amo vou pensar,

E transcrever esse amor em poesias!

Mas, o passar das horas me entristece,

Porque com o meu amor não posso estar.

Ah! Se o quanto eu o amo ele soubesse,

Talvez de mim pudesse se lembrar!

Bastaria isso - uma lembrança,

Um pensamento correspondido,

Pra me fazer feliz como criança

Que ganha o brinquedo prometido.

Mas, se a vida insiste nessa afronta,

Se me nega assim essa esperança,

Só me resta esperar que anoiteça,

Pra que eu possa voltar ao "faz-de-conta".

Ir onde somente o sonho alcança...

No travesseiro deitar a cabeça

E ser feliz demais, além da conta!

Sonia Villarinho
Enviado por Sonia Villarinho em 16/06/2013
Reeditado em 23/06/2013
Código do texto: T4344155
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