Quem sabe um dia!
Doce ilusão... Quem sabe um dia...
Minhas tristezas hoje são agonias,
Das caminhadas em longas estradas,
A estas, que estou a andar na vida...
Queria que meu voo, fosse tão leve,
Ao sabor do vento me levasse,
E na doce calmaria das marés,
Este leve vento, me depositasse...
Ser camélia branca despetalada,
Ficando assim à terra jogada...
Acolhida pelo verde da grama.
Sensação do longo tormento,
Dos dias e noites ao relento...
Ser pó! Ávida do esquecimento.