Perolas de AMOR

Se meus versos não mais viajarem

por este céu infinito

E em vez de poeta eu seja apenas a mão que apedreja

Se nunca mais encontrares o meu olhar...

E morreres sem saber jamais o eco

das minhas palavras

um murmúrio preso na garganta

com aromas de rosas e jasmins...

Qual uma ave que canta e é interrompida

De repente...te deixarei a melodia no meio das pedras encantadas

Deste ( a)mar...de ilusões...

Insondáveis esplendores e o fascínio deste mar preso

a uma nota de piano.......melodias tocadas nas alvoradas...

E derramarei lágrimas que secarão ao vento

verdadeiras pérolas de amor...

e de quimeras me visto...embriago-me nesta solidão

- minha e do vento -

Retenho em mim o que há em ti de infindo...

São inúteis os sentimentos que me iludiram a alma

Harmonizarei meus sonhos

Com as chagas abertas ...do meu coração!