A cena.
Oh, como é doce tua imagem, serena
Me faz transbordar de alegria
Não importa se é noite ou dia
És o brilho que irradia a cena.
Solidão entra ruidosa
Numa vida, o desespero
Mas sai pela porta à fora
Se fito os olhos e cheiro.
Não existe som nem voz
Só o vento furioso
Que aparece sempre veloz
Saliente e silencioso.
Dolorosa primazia
Que tanto me envenena
Não importa se é noite ou dia
Teu brilho irradia a cena.