AMOR É COISA DE ADULTO (DIA DOS NAMORADOS)
A vida é como as ondas do mar
Ás vezes demarca a areia outras vezes apenas passam
Há pessoas que refletem luz ao transfixar os vitrais do seu olhar
E outras que como nuvens passam despercebidas ao ver o céu chorar
Entre encontros e desencontros surgem resquícios
Que dão indicios que há inicio de um verdadeiro amor
São vozes nas paginas da vida no qual a polifonia representa a dor
São almas encontradas de forma descombinada num arco-íris de cor
Beijos sem autoria que negados de dia
São permitidos em um ensaio noturno
Amor, palavra de conhecimento abstrato, mas seu sentimento é fato
Às vezes pode ser simples
Às vezes ininterruptos de argumentos valorados
A linguagem da alma descreve em silencio a sua narrativa
Quando digo que quero ser teu de direito e de forma subjetiva
Saiba que isso é um caso concreto de minha narração jurídica
Quem vai questionar os caminhos tortuosos do amor
Silencio, sorrisos em lágrimas contidas são seu fato gerador
Ao dizer que te amo além do que vale o amor
Não estou exagerando só estou te proclamando como meu modalizador
Quando amo não quero que haja meio e nem final
No amor me revelo, me escrevo e me corrijo numa produção textual
Hoje só quero te namorar e não morar no céu de suas lembranças
Afinal o amor é coisa que o adulto aprende desde criança