Despedida
[Rivalino Pereira]

Não desejo ser apenas uma surpresa
Nem deixarei passar o que nós espera
Estarei no limite de cada beijo
Retendo o impossível do que almejo

Deste tempo que não para pelos sábios
Preenche-se, imprescindível do que me amarro.
Do teu sabor que reside em meus lábios
Ao teu cheiro de rosas, impregnado no carro.

Quero contar esses casos sedentos
Deste amor que aprisiona os encantos
Quero o sabor da conquista
Como o bailar de um tanguista

Saciar-me dos embalos românticos
E parar o tempo aos solavancos
Esquecer-me desta dor sentida
Que se tem ao se dar adeus à despedida
Longânimo
Enviado por Longânimo em 10/06/2013
Reeditado em 09/07/2013
Código do texto: T4334388
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