As nuances de um amor surreal
Respirava sonhos de luar...
Em que se perdia em devaneios,
A sonhar com a querência de um amor singelo...
E os mais loucos desejos acordavam dentro do peito e se deixavam libertar...
E através dos sonhos mais loucos de imaginação,
Feito criança com medo de avião,
Pedia abrigo,
Um sorriso que fosse,
Que se bastasse,
E se mostrasse sincero...
E no desvelo de tanto querer amar,
Uma cartinha,
Uma declaração de amor,
Um decalque representando os sentimentos revestidos de paixão...
Eu sempre soube,
Desse sentimento primeiro de amor primaveril,
Que se apresentou qual lírio do campo, tão simples, sutil...
É sempre assim: Quando se quer muito esconder um amor...
Mais ele se revela...