HÁ TANTO DE MIM EM TI...

Há tanto de mim em ti

Que às vezes te me confundo.

Sinto ­te tão minha

Mas, sei que é confuso

Que o homem

Quando é profundo

Se perde em seu mundo...

Perde a lucidez

Embrenha­-se em florestas

Em que ecos distantes

Tolhem seus sentidos...

Pensa­-se lúcido.

Todavia o que vê

É o incompreendido sonho de outrora

Que engatinha,

Logo caminha...

E... vai embora...

Logo recobra a memória

E, vê que o que vale

É a pena que pinta a folha

Pra descrever o que compôs

Sua rica ou pobre história.

Marcio J. (Méndez) de Lima

(06/03/2009).