Platônica
Nosso mal,
Meu mal,
Foi ter esta falsa impressão de correspondência.
Criar em mim
- Como bem sei fazer -
A intelectualidade do sentir.
Acreditar na intensidade dos versos que sou,
Que seus chamegos valiam para além do tesão natural.
Abri a trilha sob minha cútis,
Navegou sem questionar.
Cansou do que explorou,
Evadiu-se.
Perspectivas inválidas construídas na areia néscia...
Brisa veio,
Lavou suas verdades frágeis,
Arrancando toda minha compreensão de amor.
O que fazer nestes dias que se aconchegam?
Impiedosamente,
Levou consigo o antídoto rápido da libertação.
Soterrada em mim,
Estou desbravando a unhas meu retorno.
Preciso descobrir a essência do querer bem.
O que nós vivemos?
Mero devaneio.
Nosso mal,
Meu mal,
Foi ter esta falsa impressão de correspondência.
Criar em mim
- Como bem sei fazer -
A intelectualidade do sentir.
Acreditar na intensidade dos versos que sou,
Que seus chamegos valiam para além do tesão natural.
Abri a trilha sob minha cútis,
Navegou sem questionar.
Cansou do que explorou,
Evadiu-se.
Perspectivas inválidas construídas na areia néscia...
Brisa veio,
Lavou suas verdades frágeis,
Arrancando toda minha compreensão de amor.
O que fazer nestes dias que se aconchegam?
Impiedosamente,
Levou consigo o antídoto rápido da libertação.
Soterrada em mim,
Estou desbravando a unhas meu retorno.
Preciso descobrir a essência do querer bem.
O que nós vivemos?
Mero devaneio.