Amor, pátria sem lei.
Amor, pátria sem lei
Onde não há rainha ou rei
Que governe meus intentos
Amor, pátria demente
Das vãs loucuras humanas
Discursos infames, vidas mundanas
Ah! Amor viril, amor ardente
Desbravando a inocência
Desfolhando a rosa terna
Com olhos lúgubres e atormentados
Ao toque de dedos apaixonados
Os lábios se abrem para receber o êxtase
Anjos voam com suas lanças em chama
Abençoando os versos dessa alma que clama
Ah, o amor que se desprende das palavras
Amor, pátria dos puros
Amor, vingança sem alma