Noite Triste

Deixa em branco
um peito em pranto
seco, que se magoa

Fica inerte, preso em algum olhar
o passado na mente
Os sorrisos cadentes
a lembrança que mente
A vontade de chorar

O peito permanece sufocado
Às vezes eu não sei porque acontece
Fica esse peito apertado
apartado do mundo, nessa noite que entristece

Vejo seu beijo com seu novo amado
Torturando-me o meu peito torturado
E um pouco de mim
Fica segurando a vista que estática
queria apenas fechar
apagar o que se viu
E dormir... dormir
Sentir que pode haver uma outra vida
talvez um outro fim

O jeito é ir embora com esse buraco
Essa seca na garganta
Vazio e cansado
no meu peito a chorar
há perguntas tantas
E para aliviar um pouco a tensão
meu vadio coração
pensa em assobiar

Se não sei se terei coragem de acreditar novamente no amor. Minha mente anda perdida, sofrida, escondida, demente, em qualquer lugar que eu for.

Dir Lopes
valdirfilosofia
Enviado por valdirfilosofia em 09/06/2013
Código do texto: T4332641
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