Nostalgia de Porcelana
Levemente em meus braços
Ainda consigo sentir o calor daquela que um dia teve que partir de mim,
Que me abandonou numa noite fria e nostálgica,
Que escorregou entre meus dedos e quebrou-se como um vaso de porcelana
Deixando-me a espera, diante de um céu estrelado que nunca mais se viu aqui.
Partiu e não olhou para trás,
Então, sem me importar permaneci no mesmo local por anos
Com os braços imóveis, esticados e intactos a sua espera,
Obrigando-me mais tarde a ter que forjar um sorriso que não me pertencia
Somente para não me lembrar de tudo que ficou inacabado.
Por tanto tempo aguardei a sua volta,
Mas na ultima noite fria uma forte tempestade me arrancou daquele lugar,
Fazendo-me então entender que se você quisesse já tinha passado da hora de voltar...
Foi aí que eu acordei,
Desculpe-me, posso está sofrendo...
Mas, no entanto somente agora estou te entendendo.