Nostalgia de Porcelana

Levemente em meus braços

Ainda consigo sentir o calor daquela que um dia teve que partir de mim,

Que me abandonou numa noite fria e nostálgica,

Que escorregou entre meus dedos e quebrou-se como um vaso de porcelana

Deixando-me a espera, diante de um céu estrelado que nunca mais se viu aqui.

Partiu e não olhou para trás,

Então, sem me importar permaneci no mesmo local por anos

Com os braços imóveis, esticados e intactos a sua espera,

Obrigando-me mais tarde a ter que forjar um sorriso que não me pertencia

Somente para não me lembrar de tudo que ficou inacabado.

Por tanto tempo aguardei a sua volta,

Mas na ultima noite fria uma forte tempestade me arrancou daquele lugar,

Fazendo-me então entender que se você quisesse já tinha passado da hora de voltar...

Foi aí que eu acordei,

Desculpe-me, posso está sofrendo...

Mas, no entanto somente agora estou te entendendo.

DiaNublado
Enviado por DiaNublado em 07/06/2013
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