Depois da noite

Fez-se dia com tal clareza,
Tão calmo, tão rápido,
Que a aurora era como um ato
Enaltecendo a natureza.

Movimenta-se tudo... Sem agitação...
Que celeridade, no meu ego!
Quanta alegria, quanta beleza
Neste Rio de paixão!

Meus panoramas de outrora
Antigos, muito antigos... Mortos...
Pontilhões sobre mares, calmos portos
Donde eu caminho agora.

Autos vão na velocidade do vento
E, no esplendor alegre do sol,
Fixa-se a beleza ao arredor
Aumentando meu deslumbramento.
R J Cardoso
Enviado por R J Cardoso em 07/06/2013
Reeditado em 08/06/2013
Código do texto: T4329196
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