AS FICHAS DE UM JOGO PERDIDO
Apostei todas minhas fichas,
No amor que acreditei que poderia ganhar,
Arrisquei-me de maneira inconsequente,
A roleta do incerto eu girei.
Azar! Nada de amor!
A aposta foi furada,
Do destino era cilada,
Nenhuma ficha restou.
Abri todas as portas,
Em cada uma, uma jogada,
Eram apostas equivocadas,
Era o débito do amor que só aumentava.
Sem créditos, sem fichas,
Sem amor, despido,
De alma e cara lavada,
Perdido no meio das apostas.
Os dados conspiravam em desfavor,
Em mãos, nenhum zape nas cartas,
No incerto da vida e destino,
Só me restaram as fichas de um jogo perdido.