O FIEL DA BALANÇA
Juventude querida não mais choro
Tendo agora transposto o teu terreno
Vejo, enfim, que o mundo é tão pequeno;
Do amor a perfeição eu desaforo
Admiro dos seus ritos o decoro
Mas cedi sem retorno ao veneno
De apelar para ritos não terrenos
Pra conservar o bem querer que adoro
Mais que tudo vale a vida bela
E as terríveis possessões letais
Arrasam amores se não percebê-las
Ah Bênçãos: as alegrias que acabais
De remoçar meu peito ao recebê-las
Dizem fidelidade sim, prisão jamais!
Juventude querida não mais choro
Tendo agora transposto o teu terreno
Vejo, enfim, que o mundo é tão pequeno;
Do amor a perfeição eu desaforo
Admiro dos seus ritos o decoro
Mas cedi sem retorno ao veneno
De apelar para ritos não terrenos
Pra conservar o bem querer que adoro
Mais que tudo vale a vida bela
E as terríveis possessões letais
Arrasam amores se não percebê-las
Ah Bênçãos: as alegrias que acabais
De remoçar meu peito ao recebê-las
Dizem fidelidade sim, prisão jamais!