Soneto do amor.
Dois corpos face a face;
unidos nun corpo nu;
Quem é atraente como tu?
Que me enlouquece com seus gemidos;
sem deixar surdo os meus ouvidos;
e nem sermos iludidos;
pelas peripécias do amor.
A sua candura me trás calor;
seu ventre quente como fogo;
encostado em meu umbigo;
só me trás sabor.
No momento oportuno;
te sentes molhada;
vem a hora e está é;
e nesse momento não me deixas a pé;
abres-me como uma flor;
aí inspiro e respiro;
e assim, vamos nesse rítmico desenfreado;
com o coração alucinado;
envolvido como somos;
dois namorados;
para os finalmente.
Prosseguimos contentes;
até que o clímax;
chegue a rima;
na beleza do deitar;
Eu e você nesse belo par.
Então... vamos nus... casar.
Beijos molhados
Sussurrados,
Até o dia raiar.