Dedilho esse véu silente
entre os dedos mornos banhados em sonhos
e essa crente alma,
sobremaneira encantada...
 
Tateio-te na fímbria da noite,
e nas palavras timbradas
deixadas aos pés dos poemas
Enrosco-me na tua presença,
nessa fala adocicada
que a tua boca amante carrega...

 
E desafio o teu peito à entrega,
ao brado às margens do precipício,
que te seduz e te sorri,
dentro dos meus olhos de menina 

 
Posto que ainda guardo 
as réstias do teu laço
nas aljavas do meu recato
Posto que ainda aguardo
o teu encaixe perfeito
nessa artéria febril
e pulsante dos meus abraços!



 

 
 

Ao som dessa música qu'eu amo!!!




 
Denise Matos

DENISE MATOS
Enviado por DENISE MATOS em 04/06/2013
Código do texto: T4324244
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