Mileniuns d’um Amor
Orações... Canções... Silêncio!
Não importa qual a nação
O sol já se despede no mar, no campo
E deixando dourado o lago jardim
Logo ali, d’onde tudo pode trazer poesia!
Estreitado pelo verso calado n’alma
Compõe-se o poema pelo corpo desnudo,
Em devaneios, veios icônicos, luzes aos seios!
Certas palavras são como as chuvas de outono,
Beijando os passeios, colorindo de vida
Noites que já aguardam o inverno chegar
Em taças de vinho e beijos em teus rubros lábios!
Feito um tecelão o instante se esculpe
Entre as sedas aquecendo as peles,
Desenhando em rutilos mileniuns d’um amor!
Acordes em semitons ecoam
Pelo agreste da melodia soando baixinho
Do pranto pequeno marejando em ensejos,
Do relento o preito eleito ao luar!
Cada pessoa arquiteta seu destino,
Mas só sentimento sela o gostar d’arma!
03/06/2013
Porto Alegre - RS